NÁDIA TEBICHERANE
A definição para clichê é: expressão batida, carente de criatividade, originalidade. São tantas as expressões e até atitudes clichês… Mas de verdade, ando com saudades de alguns chavões e seus significados tão populares e sábios.
Então, num mundo irremediável e patologicamente polarizado, gostaria de agradar a “gregos e troianos” e não ser tão julgada por achar um caminho do meio onde exista alguma escuta e discussões produtivas.
Também gostaria que governantes de ontem e hoje quisessem “abraçar uma causa” de preferência a da educação, mãe da liberdade, independência e transformação. Ou qualquer outra causa que partisse do povo para o povo.
Que ouvissem “a voz rouca das ruas” e tornassem viáveis tantos sonhos…
Outro grande desejo seria que os amigos “abrissem um espaço na agenda” e se encontrassem para uma conversa de verdade. Dessem o “ar da graça” fora das redes sociais e falassem da vida, das alegrias e perrengues e se “deixassem levar pela emoção“.
Que aproveitando a aura de final de ano “consultassem o travesseiro” e “costurassem um acordo” de mais respeito com o próximo, principalmente o diferente, que praticassem mais afeto e empatia.
Porque no “apagar das luzes” o que irá importar mesmo é o que fizemos para melhorar a vida de outras pessoas.