Quando aumentar ou renovar a frota ?
Apesar da aviação policial brasileira ter alguns expoentes históricos, como o estado do Rio de Janeiro que iniciou as atividades aéreas com helicóptero em 1971, e alguns expoentes como o GRPAe/SP com 24 helicópteros e 06 aviões, o Brasil ainda não tem uma solução prática para esse questionamento. A tendência no Brasil, por enquanto, ainda é o aumento da frota e a modernização das aeronaves existentes, como foi a proposta para as aeronaves do Exército brasileiro.
Como a aviação policial americana é a pioneira na atividade aérea com a utilização de helicópteros, com unidades aéreas completando 40 anos de existência, esses questionamentos já são recorrentes por lá.
Durante a realização do 2010 Safety & Training Summit, em Denver/EUA, foi realizado um painel para discutir esse tema e publicadas na Rotor & Wing algumas considerações a respeito. Dois aspectos são levados em conta:
1) custo de manutenção, e
2) modernidade da frota em termos de tecnologia embarcada.
Ainda não há um consenso sobre o assunto, já que ambas soluções são comuns nos EUA. Também é comum a modernização de aeronaves antigas, que, de maneira geral, são oriundas não apenas do patrimônio militar, mas também do patrimônio do U.S. Government’s General Services Administration (GSA). (surplus aircraft)
Temos exemplos de renovação completa de frota, como a realizada pelo Los Angeles County Sheriff’s Department (LASD) e de aumento de frota como a realizada pela DPS do Texas.
O exemplo mais marcante foi feito pelo Los Angeles County Sheriff’s Department, além de anunciar a efetivação da compra de 12 novas aeronaves AS350, com opção futura de aquisição de mais duas, recentemente tornou pública em classificados a venda de sua antiga frota.
Em termos de Brasil, isto ainda é uma solução inédita.
Texto: Alex Mena Barreto.