Curitiba – A tecnologia está ajudando equipes da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba a salvar vidas. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um helicóptero estão equipados com tele-eletrocardiografia digital, tecnologia de ponta que ajuda a salvar vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia.
Nove das 18 ambulâncias do Samu de Curitiba circulam pela cidade desde novembro passado equipadas com o sistema de tele-eletrocardiografia. O sistema, que é uma parceria com o Ministério da Saúde e Hospital do Coração, de São Paulo, permite ao profissional de saúde ter um diagnóstico mais preciso do paciente ainda em casa, antes do deslocamento para o hospital.
O procedimento pode reduzir em até 20% o número de mortes por doenças do coração. Em Curitiba, foram feitos 39 atendimentos com o novo sistema. “São aparatos que dão mais suporte às equipes e ajudam no trabalho de salvamento”, diz Matheus Chomatas, diretor do Serviço de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal da Saúde.
As ambulâncias do Samu são equipadas com um pequeno aparelho (tele-eletrocardiógrafo digital portátil), capaz de transmitir o eletrocardiograma via telefonia celular ou mesmo por telefone fixo. O exame realizado no paciente, em sua residência ou na ambulância, é transmitido para a internet e analisado na central de Telemedicina do Hospital do Coração. O laudo retorna para a ambulância de origem. Todo esse processo dura, em média, cinco minutos.
Nesta semana, entra em atividade o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), espécie de Unidade de Terapia Intensiva aérea, também equipado com eletrocardiografia digital. O uso da aeronave na capital paranaense é fruto de uma parceria com a Prefeitura, em que a tripulação e parte dos enfermeiros são da PRF e a equipe médica, medicamentos e a outra parte da enfermagem são disponibilizados pela Secretaria da Saúde.
Helicóptero — No fim do ano passado, o prefeito Beto Richa renovou o convênio com a PRF do Paraná e Ministério da Saúde para uso do helicóptero até 2014. Desde que entrou em operação no Paraná — em maio de 2007 — o serviço de resgate aéreo da PRF já efetuou cerca de 850 operações de resgate na sua área de abrangência. Esse é o melhor índice do País.
“A aviação na PRF é nova. Tem apenas dez anos, mas já é reconhecida”, conta o comandante do resgate aéreo da corporação, Jairo Schmitt. A PRF do Paraná conta com apenas uma aeronave de resgate, até por isso não é todos os dias que ele está nos céus. Mas quando voa, p que não falta é trabalho.
Só no domingo passado foram dez resgates. O helicóptero da PRF abrange um raio de cerca de 100 quilômetros a partir de Curitiba. Pouco mais da metade de seu atendimento é de ocorrência nas estradas. O uso do helicóptero tem sido decisivo em algumas situações mais graves.
Pode chegar, no mínimo, três vezes mais rápido aos locais de acidentes, mas dependendo da situação do trânsito terrestre, já houve casos em que foi dez vezes mais rápido do que um veículo fazendo o mesmo trajeto por terra. O Paraná é uma das quatro unidades na Federação a contar com o regate aéreo da PRF. Outras bases estão no Recife, Brasília e Florianópolis.
Créditos: bemparana – Portal Paranaense – http://www.bemparana.com.br/
Colaboração: Cmte Jeferson Antonio Espindola ANAC 102197.