Noruega – Por mais de 40 anos, a Norwegian Air Ambulance Foundation vem trabalhando para fornecer soluções inovadoras para ambulâncias aéreas. Com o apoio de mais de 300.000 membros e empresas de suporte, a Fundação adquiriu o novo H145 de cinco pás.
Trabalhando em estreita colaboração com a Airbus, a Fundação está usando-o para pesquisa, desenvolvimento e treinamento com o objetivo de melhorar os serviços HEMS (Helicopter Emergency Medical Services). A Fundação é composta por mais de 120 funcionários, desde pesquisadores médicos, engenheiros, designers e membros de tripulações HEMS.
O “SmartLAB” foi criado para coletar ideias de melhoria de pessoas que trabalham nas diferentes áreas do serviço de ambulância aérea. Eles vão desde o desenvolvimento de um novo capacete de resgate, trajes de voo, criação de treinamento em realidade virtual para melhorar o tratamento do paciente até aplicativos que permitem que centros de despacho e médicos vejam o local de emergência e os ferimentos do paciente por meio de um link de vídeo.
Também trabalham em projetos de desenvolvimento estratégico, como a adequação da cabine ao trabalho do médico, a fim de melhorar a segurança e possibilitar o melhor atendimento crítico possível. Estão inclusive trabalhando em conceitos para compatibilidade de tomografia computadorizada com o serviço de resgate com helicópteros em locais remotos.
Por ano, existem cerca de 15.000 pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) na Noruega. Muitos deles moram no campo, onde fica longe do hospital mais próximo com um tomógrafo. Assim a missão da operadora é levar o hospital até o paciente, e a única ferramenta diagnóstica para AVC é uma tomografia computadorizada.
Assim, construíram uma unidade móvel especial para AVC, equipada com uma equipe semelhante ao serviço de ambulância aérea. A pesquisa provou que o diagnóstico e o tratamento podem ser feitos antes de chegar ao hospital. O tempo é crítico após um acidente vascular cerebral, portanto, cada minuto é crucial para obter os cuidados certos e melhorar o resultado.
Nesse momento estão trabalhando em conceitos para colocar um tomógrafo em um helicóptero H145 de cinco pás. O peso e o espaço são os fatores mais desafiadores e por isso estão analisando o desenvolvimento de scanners usando nanotecnologia, que tem menos peças móveis e pesam muito menos. Também é mais robusto e pode lidar melhor com o uso pré-hospitalar do que a tecnologia convencional.
Estão utilizando modelos 3D e realizando medições do helicóptero. Além disso, o conhecimento da Airbus sobre a arquitetura do helicóptero ajudou a encontrar as áreas certas para instalar os dispositivos na cabine. Espera-se que possuam um helicóptero com tomógrafo nos próximos quatro a cinco anos.