Um reencontro de pessoas que nem se conheciam. Se viram num único instante, mas tiveram as vidas marcadas pela gratidão e admiração. De um lado, os policiais do helicóptero águia, do outro, uma vítima resgatada de um incêndio em Taubaté, essa semana.
Diego não é só mais uma pessoa que gosta de ver helicópteros. O Águia é importante pra ele. “Quando a gente ver eles no céu, sempre vamos lembrar que já fiz parte dos milhares de salvamentos que eles fazem. Estou nas estatísticas deles”, diz o advogado Diego Carvalho.
O advogado estava no terraço do prédio comercial que pegou fogo na quinta-feira (3), no Centro de Taubaté. Foi uma das dez pessoas resgatadas e levadas até outro edifício. No dia seguinte ao incêndio, ele veio agradecer uma das equipes de salvamento.
“Segurança total ali em saber que eles são treinados para isso, sem medo de acontecer algo errado. Se eles estão ali é porque o negócio é perfeito”, diz o advogado.
O Sargento Nascimento ficou no cesto o tempo todo. “A sensação de alívio foi quando o cesto tocava no outro prédio e a pessoa desembarcava, a pessoa se sentia aliviada”, explica João Batista Nascimento.
Pela estratégia de resgate, foi preciso manter um policial no terraço, junto com as vítimas. “A gente já tem um pouco mais de experiência, a gente consegue conversar e tranquilizar as pessoas. O que facilita e diminui os riscos para a operação”, diz o Cabo Fausto Rodrigues.
O sub-tenente Aparecido Papareli, ficou deitado no chão da aeronave. “Nós fazemos o papel de olhos do piloto. Dentro do cesto vai um tripulante que se comunica comigo para que eu passe as informações ao piloto”, explica Papareli.
O sucesso da operação é resultado de um trabalho de equipe. “O telhado era estreito, com muitas antenas em volta. Isso gerou dificuldades. Por sorte havia aquele prédio próximo”, explica o Capitão Paulo Scachetti.
O helicóptero Águia está no comando de policiamento do interior, em São José dos Campos, desde 2004. É chamado para atender várias ocorrências em toda a região. Nesse período apoiou 4.950 ações da polícia.
As estatísticas são importantes, mostram a eficiência do serviço. E tão importante quanto elas é o trabalho do pessoal que opera o serviço. Eles voltam pra casa com a sensação de missão cumprida.
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Fonte: VNews