Distrito Federal – O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) firmou, no dia 26 de Abril, no Grupamento de Aviação Operacional (GAVOP), parceria técnica para emprego de aeronaves, tripulações e aperfeiçoamento técnico profissional com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A portaria foi publicada no Diário Oficial no dia 6 de maio.
Para tentar minimizar a defasagem de pilotos nas corporações, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil do Distrito Federal resolveram unir esforços. As duas instituições assinaram a Portaria Conjunta Nº 01 para compartilhamento de aeronaves e tripulações por um período de 60 meses.
Nos bombeiros, há 29 oficiais que exercem a função de piloto, 11 avião e 18 de helicóptero. Dois militares estão temporariamente afastados das funções. Já a PCDF conta com 15 policiais capacitados para comandar aeronaves, 3 são pilotos de avião e 12 de helicóptero.
Segundo a justificativa da Portaria, “no atual cenário de efetivo das corporações, nota-se a defasagem nos números de servidores em suas fileiras. Essa defasagem gera dificuldade na ocupação das funções necessárias para o desempenho satisfatório das missões fim”. Na atividade aérea, o deficit de pessoal é ainda maior, porque são necessários mais de quatro anos para formar um profissional apto a pilotar aeronaves.
Exemplo de parceria
Dias antes da parceria ser firmada (17/04), uma equipe de pilotos da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do Distrito Federal (DOA/PCDF), a bordo de sua aeronave Baron 58, PT-ICT, decolou de Brasília com destino a Sinop/MT para apoio ao Corpo de Bombeiros Militar do DF.
A missão consistiu no transporte de um recém-nascido, transferido de unidade hospitalar da cidade de Sinop para atendimento cirúrgico em Brasília. O paciente foi acompanhado por uma equipe do SAMU.
O avião pousou no Aeroporto Internacional JK, em Brasília, onde foi realizado o traslado do paciente para o helicóptero Resgate 03 do Corpo de Bombeiros, que o encaminhou ao Hospital Santa Lúcia. Em áudio enviado pela família, a mãe esclareceu que a cirurgia não teve nenhuma intercorrência sendo considerada bem-sucedida pelos médicos.