Aeronaves custarão cerca de R$ 24 milhões e serão usadas no interior do Estado
O governador José Serra e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, anunciaram mais quatro novos helicópteros Águia, que serão incorporados à atual frota de 15 helicópteros da Polícia Militar.
As aeronaves serão destinadas às quatro regiões do interior paulista que ainda não são atendidas integralmente pelo radiopatrulhamento aéreo. Com isso, todas as sedes de Comando de Policiamento do Interior (nove, no total) terão pelo menos um helicóptero Águia. “Essas unidades começarão a ser entregues entre novembro e maio do próximo ano. Isso permitirá que tenhamos radiopatrulha aérea em todo o Estado de São Paulo”, disse o governador durante anúncio.
Serão construídas Bases de Radiopatrulha Aérea (BRPAe) nas cidades de Piracicaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Sorocaba. Esta medida atende à reivindicação não só dessas cidades, mas das centenas de municípios vizinhos. Os helicópteros farão missões de policiamento, resgate de feridos, combate a incêndios, transporte de órgãos, entre outras atribuições.
O processo de compra já está tramitando e as quatro aeronaves custarão cerca de R$ 23,8 milhões. Se somados à construção das bases e às despesas adicionais, como equipamentos, materiais, seguro e outros, os investimentos alcançam R$ 35,9 milhões. No ano passado, a polícia paulista recebeu três helicópteros – dois para a Polícia Militar e um para a Polícia Civil. Assim como as últimas aquisições, as novas aeronaves terão capacidade para seis pessoas.
Conheça as missões atendidas pelos helicópteros Águia:
Resgate aeromédico – Suportes avançados de vida, transportando o médico, enfermeiro, equipamentos e materiais necessários até o local da ocorrência no menor tempo possível, para o atendimento pré-hospitalar à vítima.
Remoção aeromédica – Trata-se da remoção de um paciente de um hospital para outro.
Policiamento ostensivo – Um estudo realizado na cidade de Los Angeles (EUA) na década de 60, concluiu que um helicóptero na missão preventiva equivale a 15 viaturas policiais.
Policiamento de Choque – É usado nas ações de controle de distúrbios civis (passeatas, rebeliões em presídios, protestos, reintegrações de posse e outras). Além de servir como plataforma de observação, o helicóptero ajuda a manter controle sobre extensas áreas.
Policiamento de Trânsito – Atua como plataforma de observação. Por não ter limitações quanto ao seu deslocamento, respeitando-se as condições meteorológicas e operacionais, o helicóptero, trabalhando conjuntamente com o Policiamento de Trânsito e com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), realiza vôos sobre a região metropolitana de São Paulo observando o fluxo de veículos e detectando pontos de congestionamento, suas causas e orientando as equipes em terra.
Policiamento Ambiental – Os vôos com as aeronaves permitem que as equipes de fiscalização acessem, pelo ar, pontos que dificilmente seriam detectados por vias terrestres.
Combate a incêndios – Em incêndios de grandes proporções, os helicópteros tem múltiplas aplicações: avaliação global da situação para permitir um bom planejamento do combate; resgate de vítimas ou equipes técnicas cercadas pelo fogo, transporte de material e lançamento de água sobre os focos.
Defesa Civil – Nos últimos anos, em grandes desastres ocorridos em São Paulo e até em outros Estados, como em Santa Catarina, os helicópteros mostraram versatilidade, por exemplo, socorrendo vítimas e prestando ajuda à população.
Transporte de órgãos – É também um serviço relevante prestado pelo Grupamento, com utilização dos aviões ou helicópteros.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo – Sala de Imprensa.